1. |
A Música
01:25
|
|
||
|
A música por vezes me arrasta
Como em um mar
Rumo à minha estrela
Sob o éter mais vasto
Ou um teto de bruma,
Eu levanto a vela
Com o peito pra frente
E os pulmões inchados como rija tela
Escalo a crista das ondas logo amontoadas
Que a noite me vela
Sinto vibrar em mim
As inúmeras paixões
De uma nau sofrendo
O vento, a tempestade e as suas convulsões
Sobre o abismo imenso me embalam
Outras vezes é a calma,
Esse espelho do meu desespero.
- Baudelaire
|
||||
2. |
|
|||
3. |
Osiris' garden
03:14
|
|
||
4. |
Na Luz
05:32
|
|
||
|
De soluço em soluço a alma gravita
De soluço em soluço a alma estremece.
Anseia, sonha, se recorda, esquece
E no centro da Luz dorme contrita.
Dorme na paz sacramental e bendita
Onde tudo mais puro resplandece
Onde a imortalidade refloresce em tudo
E tudo em cânticos palpita
Sereia celestial entre as sereias
Ela só quer despedaçar cadeias
De soluço em soluço
A alma nervosa!
Ela só quer despedaçar algemas
E respirar nas amplidões supremas
Respirar! Respirar na Luz radiosa!
- Cruz e Sousa
|
||||
5. |
Dream
01:58
|
|
||
|
A distância não é uma zona de segurança, mas um campo de tensões.
|
||||
6. |
|
|||
7. |
|
|||
|
Quando passei a valorizar o silêncio
Comecei a me comunicar em uma nova linguagem.
As pausas se tornaram mais importantes
Os olhares mais penetrantes
E as respirações menos ofegantes
Se nós realmente conversamos
Decidimos abandonar definitivamente
Todas as palavras
(Não há nada escrito aqui)
O silêncio é um demorar-se em si mesmo
Permitindo que o outro se demore
Afinal, qual é a pressa?
Estamos encarando as consequências de nosso silêncio,
Ou a falta dele.
|
||||
8. |
Tronos
04:31
|
|
||
|
"A realidade é condicionada por multiplicidade de conexões causais, e destas o artista só pode apreender algumas. Ele fica com aquelas que conseguiu apreender e reproduzir, e então se tornam uma manifestação da sua individualidade e da sua unicidade.
Além disto, quanto mais ele aspirar a um relato realista, maior a responsabilidade em relação o que faz. Sinceridade, honestidade e mãos limpas, são as virtudes que dele se exige."
- Andrei A. Tarkovsky
|
||||
9. |
Disintegration
02:23
|
|
||
10. |
Game of appearances
04:44
|
|
||
|
When I have passed away
I wish people could see me
As I am from the inside
Install a camera
On the underground
And record the becoming of my rot
Perhaps make a film
Just to engage in the game of appearances
Which is made of cold flesh
|
||||
If you like Vulgar Débil, you may also like:
French poet Messyl offers work in the tradition of the Beat Generation over atmospheric experimental rock from Wolf City.
go to album
Canadian producer and multi-instrumentalist galvanizes bowed guitars, cellos, and synths into an off-kilter exploration of heat and desire.
go to album
Isolationism
by Carlos Ferreira
Disappear into the shadowy dark ambient on the latest from Carlos Ferreira, each track texturally rich & absorbing.
go to album
This sprawling box set from Illusion Of Safety collects 20 free-roaming experimental tracks.
go to album
Written in response to the climate crisis, “Leviathan” is a brooding and beautifully unsettling batch of dark ambient songs.
go to album
The Shenanigans-to-Tomfoolery Continuum
by Bridges of Königsberg
This experimental release from Bridges of Königsberg is electroacoustic noise at its most playful and expansive.
go to album
A detailed reissue of Arvo Zylo's landmark 2010 experimental album, a nightmarishly brilliant landscape of startling textures.
go to album
